2010/11/30

Prática do Elearning 2.0

No decorrer do I Encontro Internacional TIC e Educação - TIC Educa 2010, em Lisboa nos dias 19 e 20 de Novembro, o investigador José Mota, representante do LeAD da Universidade Aberta, apresentou um trabalho sobre o desenvolvimento de actividades educativas integradas numa unidade curricular de Mestrado, dando o título "O e-Learning 2.0 na prática de uma unidade curricular de 2.º ciclo".

Como em qualquer modalidade de ensino, os materiais e recursos educativos são importantes para a qualidade e sucesso do curso online. Estes intrumentos acabam por ter um papel para mobilizar os intervenientes (alunos e professores) nas actividades lectivas de todas as unidades curriculares, em harmonia com os processos comunicativos possíveis e a produção da informação e conhecimento. Este trabalho aborda esses aspectos numa perspectiva da evolução do e-Learning.

Abaixo está disponível o slideshare:

2010/11/29

Modelos de desenvolvimento e avaliação da qualidade de cursos online

Um dos maiores desafios que os educadores online enfrentam no processo de ensino-aprendizagem é proporcionar cursos online de qualidade. Mas como é que esta questão de eficiência pode ser discutida? De que modo os programas de ensino a distância ou em contexto online e a disponibilização de recursos institucionais podem desenvolver ou manter uma qualidade educacional que motive os alunos para uma aprendizagem de sucesso?

No sentido de explorar e compreender com alguma profundidade esta problemática, foi solicitado à turma de MPEL'04 a leitura e análise de vários artigos científicos. Faço parte do grupo a quem coube estudar o artigo "Quality Guidelines for online Courses:The Development of an Instrument to Audit Online Units", de A. Herrington et al. (2001).

Este artigo é um contributo na identificação de critérios para a medição da qualidade do ensino online em contexto universitário, visando proporcionar, sobretudo, uma orientação para os seus criadores e designers. O aluno está no centro do processo e realiza, sob um espírito colaborativo, tarefas autênticas (contexto de vida real) para a produção do conhecimento e criação do material educativo.

Os autores sugerem que a reflexão sobre a concepção de um ambiente virtual de aprendizagem se concentre em três áreas principais: Pedagogias, Recursos e Estratégias de disponibilização.

Quanto à pedagogia, enumeram algumas características: tarefas autênticas que sejam um reflexo da forma como o conhecimento adquirido é utilizado em contextos da vida real; este tipo de tarefas e o próprio ambiente de aprendizagem são cativantes, motivadoras e desafiadoras, formando um quadro de oportunidade para a colaboração entre os estudantes e para uma avaliação significativa sobre o próprio processo.

Num ensino online de qualidade, defendem que os recursos devem estar acessíveis a todos, o que exige organização para a facilidade de localização; ser precisos, isto é, actualizados e adequados ao que se estuda; proporcionar perspectivas que tenham, intencionalmente, em conta a inclusividade social, cultural e de género. Finalmente, que o uso dos media seja variado, intencional (de acordo com o objecto de estudo) e correcto.

Por fim, as estratégias de disponibilização dos recursos ou materiais online devem considerar as questões relativas ao interface e à utilização da tecnologia. Neste sentido, um interface confiável e robusto é fundamental para evitar erros e caminhar no sentido da precisão; ser objectivo, directivo e ter um plano de aprendizagem claro, estando clarificada tanto a informação da unidade curricular como as expectativas dos alunos. A acessibilidade dos materiais e das actividades é fundamental, bem como a comunicação entre professores e alunos, mediante um estilo corporativo adequado (de forma a assegurar uma marca de referência nas apresentações) e consumos de rede apropriados (evitando atrasos e demoras na acessibilidade).

Em breve, irei partilhar neste blogue qual o conhecimento que construí sobre estas temáticas, ao longo das várias actividades colaborativas da unidade curricular de CAEL, e que objectivos já atingi nesta aprendizagem. A metodologia de trabalho do nosso grupo tem sido regular e muito interactiva, com recurso a várias ferramentas digitais eficazes, tais como a plataforma Moodle (fórum de discussão), encontros síncronos (chat) e a ferramenta colaborativa Prezi (elaboração e apresentação de trabalhos online).

2010/11/25

Making e-Learning Meaningful

Será possível acreditar que o professor pode ajudar os alunos a darem um sentido à sua aprendizagem? Claro que sim, pois o professor sabe como pode facilitar esse processo. E como pode fazer isso num curso online?

Como resposta, sugiro que vejam o seguinte trabalho. Se os cursos apresentarem variedade, pode ser que o impacto junto dos alunos desperte neles o interesse pelos materiais propocionados pelo professor, participando assim na qualidade da aprendizagem que ajudam a construir.

Quality Assurance and e-Learning

No decorrer da Conferência da UNESCO, em Julho de 2003, o Prof. Peter Sloep, da Universidade Aberta da Holanda, reflectiu sobre a seguinte questão: "Does traditional e-learning still fit the knowledge society?" (Ver abaixo o slideshare da sua apresentação.) Os conceitos predominantes da sua abordagem para compreender esta questão foram "qualidade" e "desafios" (sobre o e-Learning).

No primeiro caso, preocupou-se em falar da relação dos estudantes e a instituição, focando a avaliação que aqueles fazem sobre o que lhes é disponibilizado, e o modo como as novas tecnologias intervêm no processo. Quanto aos desafios, o caminho tomado pelo autor foi identificar aspectos que justificam a necessidade da mudança, nomeadamente paradigmas, estratégias e instrumentos em benefício da aprendizagem.

Nesta reflexão, conhecemos ainda qual é o papel que o estudante tem em relação ao controlo da qualidade das práticas de e-Learning. Talvez seja esse "novo" estudante que, na minha opinião, levou o autor a interrogar-se sobre o desenvolvimento do e-Learning nos tempos actuais. Lembremo-nos que o estudante de hoje já não é um utilizador passivo da Internet (disponibilização de conteúdos) e sim alguém que interage com esse ambiente e até produz ou colabora na produção de conteúdos, inclusive, educativos. Nunca se compreendeu tão bem a noção de Rede como agora...

E a qualidade desse ambiente virtual interessa, claro, à Educação. Nesse sentido, gostava de destacar as seguintes conclusões do autor:

• “Quality control takes a different shape in either case.”
• "For instrumental e-learning: use existing as benchmark. Check if substitute is adequate, if addition is useful.”
• “For transformative e-learning: new benchmarks for success are needed.”


European Quality Observatory

É bom saber que vários países europeus estão preocupados, numa vertente institucional, em disponibilizar material e recursos relacionados com a qualidade do ensino online. É o caso do European Quality Observatory, um repositório online "implemented as a portal which will promote the use of appropriate quality management (QM), quality assurance (QA), and quality assessment (QS) concepts for E-Learning in different communities".

Sem dúvida que se trata de um contributo na formação de uma comunidade de conhecimento ("working community") e na construção colaborativa de documentação. Pode ser um factor para a aceitação da prática de qualidade no ensino online, porque se revela um método aberto que convida os pares para uma validação e feedback regulares.

O objectivo principal desta instituição é "to provide a central facility for developers, managers, administrators, decision makers, and end-users to find a suitable approach for their organizations’ needs". Ao mesmo tempo, são claras as etapas que devem ser seguidas para entender o sucesso e alcance deste projecto europeu, relativamente ao que se pode considerá-lo como fonte de informação e serviços de qualidade.

2010/11/14

Factores de qualidade de cursos online

Esta reflexão foi desenvolvida no âmbito de uma actividade da unidade curricular Concepção e Avaliação em Elearning, do Mestrado em Pedagogia do Elearning, na Universidade Aberta, e tem em conta, sobretudo, a análise de dois artigos científicos: "Approaches to E-learning quality Assessment" (Penna & Stara) e "Reflections on Teaching and Learning Online: Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective" (Wisenberg & Stacey).

Ao identificar os factores principais que os autores relacionam com a qualidade dos cursos desenvolvidos em contexto de ensino online, percebo que a utilização do tempo - um dos vários aspectos existentes no complexo ambiente de aprendizagem - pelo professor e alunos condiciona o ensino-aprendizagem dos conteúdos do curso, motiva a formação de novas competências de aprendizagem e determina a selecção de estratégias de comunicação eficazes que respeitem os ritmos, interesses e características pessoais e culturais dos alunos.

Assim, passo a referir a minha interpretação sintética desses factores, começando pelo texto "Approaches to E-learning quality Assessment", de Penna & Stara:

Síntese: Dificuldade na avaliação da qualidade do E-learning

Motivo 1: Quadro de Referência para a Descrição de Abordagens de Qualidade (QRDAQ)

Este documento sugere um enquadramento de referência como um padrão de qualidade Europeu e disponibiliza um repositório baseado na Internet para a gestão da qualidade, garantia de qualidade e abordagens da avaliação da qualidade no campo do e-learning.

Mas, segundo os autores, trata-se de uma lista de sugestões e prescrições sem indicações para uma implementação em termos práticos. As abordagens soam como listas de recomendações genéricas, cuja aplicação concreta é deixada apenas à fantasia (e não à ciência) de alguns.

Motivo 2: Modelos diferentes uns dos outros no que diz respeito às hipóteses de base e aos contextos de aplicação.

O Modelo de Sucesso do E-learning (Holsapple e Lee-Post, 2006)

Etapa 1 - o objectivo é alcançar o sucesso da concepção do sistema: qualidade do sistema, qualidade da informação e qualidade de serviço.

Etapa 2 - sucesso do sistema de entrega, maximizando a utilização e as dimensões de satisfação do utilizador.

Etapa 3 - sistema com sucesso através da maximização da dimensão dos benefícios líquidos.

Factor fundamental de sucesso no e-learning é a disponibilidade online dos alunos. A selecção de alunos para cursos online é baseada na avaliação das respostas com referência a quatro medidas de preparação: preparação académica, competência técnica, estilo de vida adequado e com preferência para uma aprendizagem para o e-learning.

O modelo conceitual (Klein et al., 2006)

“Os resultados do curso são um resultado directo da motivação para aprender.”

A motivação é influenciada por características do aluno, características de instrução e barreiras que impedem ou possibilitam o seu progresso.

Conhecer o perfil dos alunos é a melhor maneira de criar projectos úteis, estilos e tons, mas, quando se ensina online, existem algumas preocupações de design, que representam outros potenciais benefícios da planificação.

Cinco dimensões que afectam a eficácia da formação online (Lim et al., 2007):

- a motivação e a auto-eficácia do formando
- o conteúdo do ensino
- o nível de comunicação entre formador e formando
- o ambiente organizacional
- a facilidade de uso dos recursos on-line do website.

Relativamente ao texto "Reflections on teaching and Learning Online: Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective", de Wisenberg & Stacey (2005), este artigo aborda a qualidade da concepção dos programas, a sua implementação e o apoio ao ensino e à aprendizagem em diferentes contextos culturais.

Neste momento, gostava de sintetizar os dois primeiros tópicos.

A - Concepção de programas

1. A fase de pré-disponibilização do curso.

- necessidade de formular uma comunicação à prova de falhas e estratégias de resolução de problemas antes do começo do curso
- fase de planeamento de pré-disponibilização extensa é essencial para maximizar o sucesso de qualquer programa à distância
- equipa central de abordagem à elaboração do programa de distância, que preferencialmente inclua diferentes profissionais.

2. Natureza complexa de ensinar em contexto de ensino online e os papéis do professor.

- aprendizagem centralizada no aprendente
- um conhecimento centralizado
- uma avaliação centralizada
- centralização na comunidade
- desenvolvimento de competências técnicas
- progressão de tarefas medida ao longo das cinco fases progressivas (Salmon)

3. O efeito de diferentes meios de comunicação sobre a dinâmica da comunicação.

- modelo misto de ensino online / abordagem "mista" à disponibilização do programa: cursos presenciais (encontros face-a-face para facilitar o processo de construção de comunidade) e cursos online
- papel activo do professor na interacção com os alunos (na ausência de aulas presenciais): organizar tópicos de discussão facilmente acessíveis e sugerir a utilização de vários meios de comunicação
- desenvolvimento de discurso interactivo como incentivo para discussão de conteúdos (o discurso deve evoluir de forma produtiva e responsável)
- modelo de "comunidade de investigação" como incentivo à aprendizagem activa
- a criação de um ambiente de confiança e de apoio aos alunos depende da interacção social e do sentido de comunidade online.

4. O valor de uma comunicação assíncrona para reflexões e análises críticas aprofundadas.

- Gestão do tempo para fomentar participações reflexivas dos alunos
- O desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos depende das suas intervenções online
- O meio assíncrono permite aos alunos desenvolver as respostas (escritas) de uma forma mais cuidada, formal e reflexiva.

5. A importância de capacitar os estudantes para assumirem a responsabilidade pela sua aprendizagem.

- as tecnologias de comunicação avançadas têm aumentando as oportunidades de interação (aprendizagem colaborativa) entre estudantes e corpo docente
- papel activo do aluno na construção do ambiente de aprendizagem online (primeiro passo da sua responsabilização)
- técnicas instrucionais experimentais para envolver os alunos no processo de aprendizagem através da ligação dos conceitos teóricos com a própria vida dos alunos
- grupos pequenos permitem que os alunos se envolva de forma mais eficaz no processo de aprendizagem.

B- Implementação do programa de cursos

1. Abordagem dirigida para o desenvolvimento/aprendizagem e experiencial para disponibilização do curso funciona melhor num contexto de ensino online.

- abordagem experiencial (Kolb, 1984) situada dentro de uma abordagem de ensino-aprendizagem (Pratt, 1998)
- o “papel de aprendizes” dos alunos é um apoio na interacção de todos na comunidade de aprendizagem online: interdependência e alunos reflexivos (Brookfield, 2006)

2. Criar deliberadamente uma "comunidade de aprendizagem" segura, assim como construir competências de comunicação online dos alunos.

- criar um ambiente online que fomente o diálogo interactivo através das tecnologias (CMC)
- apoio do professor para resolver dificuldades técnicas e ajudar a combater o isolamento social (novas competências interpessoais)

3. Organização dos alunos no ambiente online.

- reservar tempo para desenvolver capacidades de gestão do tempo e a sua flexibilidade na realização das actividades
- aprender a organizar-se no ambiente online e adaptar-se aos novos comportamentos (comunicação, interacção, produção, etc.)
- adequar a utilização do tempo na definição de estratégias de comunicação

4. Diversidade de alunos multiculturais.

- selecção cuidada das intervenções de ensino
- abordagem de ensino mais cuidadosa e mista, combinando métodos didácticos mais tradicionais com estratégias colaborativistas.

Deixo-vos este contributo e convido-vos a apresentarem comentários e sugestões que possam melhor esta reflexão.

2010/11/12

Concepção e Avaliação em Elearning

Teve início a unidade curricular Concepção e Avaliação em Elearning, do Mestrado em Pedagogia do Elearning, na Universidade Aberta, tendo como docente responsável a Professora Lúcia Amante. Os temas que serão desenvolvidos neste semestre relacionam-se com as perspectivas de qualidade do ensino online e procurar-se-á reflecter sobre questões e factores importantes na sua avaliação.

O ponto de partida é a análise e discussão sobre os artigos "Approaches to E-learning quality Assessment" (Penna & Stara) e "Reflections on Teaching and Learning Online: Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective" (Wisenberg & Stacey). A estratégia para realizar esta actividade foi a tradução dos artigos pela turma e a participação de todos os alunos nos fóruns de discussão da disciplina disponíveis no Moodle.

A tradução dos textos exigiu de todos nós uma enorme coordenação das participações para construir um caminho comum. E o espírito de colaboração que predominou ajudou-nos a formar também uma interpretação comum do texto. Sendo muitos os elementos na elaboração deste trabalho, verificámos que havia perspectivas e capacidades próprias de cada um, pelo que não se pode esperar talvez uma tradução "profissional". Porém, parece-me que o resultado atingiu uma qualidade bastante satisfatória, respeitando o essencial do pensamento dos respectivos autores, e que nos permite avançar para a fase seguinte.

O trabalho em equipa foi muito positivo, porque serviu para eclarecer dúvidas relacionadas com os pensamentos ou conceitos principais abordados nos artigos, bem como para aperfeiçoar a sua tradução. Conseguimos identificar aquilo que era importante para nos apoiar na actividade que se segue.

2010/11/04

Fluxograma sobre etapas de investigação


No âmbito das actividades da unidade curricular MICO do Mestrado em Pedagogia do ELearning, da Universidade Aberta, foi pedido que se elaborasse, em trabalho de grupo, um fluxograma sobre as etapas de uma investigação científica.

Os estudantes utilizaram os fóruns de discussão disponíveis na plataforma digital da disciplina (Moodle) para trocar impressões, sugerir ideias e esclarecer dúvidas sobre este fluxograma, que foi criado através da ferramenta digital Gliffy.

Como inspiração e fonte de informação para o entendimento da composição e conteúdos relacionados com uma investigação científica, foi analisada a dissertação de mestrado de Ana Paula Alves, da Universidade do Minho, sob o título "E-Portefólio: um estudo de caso".

O trabalho colaborativo foi uma estratégia eficaz para realizar este trabalho, não só para analisar e entender os aspectos mais difíceis desenvolvidos na dissertação referida, como também para se perceber quais são as etapas mais importantes de uma investigação e como elas podem ser demonstradas na versão escrita.

No nosso fluxograma, as etapas que devem orientar o processo de uma investigação são apresentadas de forma sequencial, porque os vários momentos duma pesquisa não podem acontecer ao mesmo tempo. Por exemplo, os dados da investigação (que visam a confirmação da teoria) só podem ser recolhidos depois de ser identificada a problemática que se pretende estudar. Por sua vez, os resultados só são atingidos fruto, por exemplo, do confronto entre as hipóteses (que podem alterar ao longo da investigação) e os objectivos de pesquisa.

Um aspecto importante, entre outros, a ter em conta neste fluxograma - que não deve ser entendido como o fluxograma directamente relacionado com a dissertação acima referida - são as variáveis, que estão associadas à identificação de hipóteses. Situam-se na parte inicial dum processo de investigação (caracterizado, neste caso, sob o paradigma positivista) por considerarmos que um investigador pode preferir ser neutro (evitar a subjectividade mas não a interacção com o objecto) e não interferir na realidade observada, pretendendo sobretudo prever e explicar - não controlar - os fenómenos. Assim, será o paradigma positivista (metodologia de cariz quantitativo) que tomaria estes pressupostos numa investigação e que valorizaria uma metodologia empírica.

Disponibilizamos o nosso fluxograma (a versão online pode ser visualizada aqui) para vossa apreciação e estão convidados, desde já, a apresentar sugestões que possam melhorá-lo.