2010/11/04

Fluxograma sobre etapas de investigação


No âmbito das actividades da unidade curricular MICO do Mestrado em Pedagogia do ELearning, da Universidade Aberta, foi pedido que se elaborasse, em trabalho de grupo, um fluxograma sobre as etapas de uma investigação científica.

Os estudantes utilizaram os fóruns de discussão disponíveis na plataforma digital da disciplina (Moodle) para trocar impressões, sugerir ideias e esclarecer dúvidas sobre este fluxograma, que foi criado através da ferramenta digital Gliffy.

Como inspiração e fonte de informação para o entendimento da composição e conteúdos relacionados com uma investigação científica, foi analisada a dissertação de mestrado de Ana Paula Alves, da Universidade do Minho, sob o título "E-Portefólio: um estudo de caso".

O trabalho colaborativo foi uma estratégia eficaz para realizar este trabalho, não só para analisar e entender os aspectos mais difíceis desenvolvidos na dissertação referida, como também para se perceber quais são as etapas mais importantes de uma investigação e como elas podem ser demonstradas na versão escrita.

No nosso fluxograma, as etapas que devem orientar o processo de uma investigação são apresentadas de forma sequencial, porque os vários momentos duma pesquisa não podem acontecer ao mesmo tempo. Por exemplo, os dados da investigação (que visam a confirmação da teoria) só podem ser recolhidos depois de ser identificada a problemática que se pretende estudar. Por sua vez, os resultados só são atingidos fruto, por exemplo, do confronto entre as hipóteses (que podem alterar ao longo da investigação) e os objectivos de pesquisa.

Um aspecto importante, entre outros, a ter em conta neste fluxograma - que não deve ser entendido como o fluxograma directamente relacionado com a dissertação acima referida - são as variáveis, que estão associadas à identificação de hipóteses. Situam-se na parte inicial dum processo de investigação (caracterizado, neste caso, sob o paradigma positivista) por considerarmos que um investigador pode preferir ser neutro (evitar a subjectividade mas não a interacção com o objecto) e não interferir na realidade observada, pretendendo sobretudo prever e explicar - não controlar - os fenómenos. Assim, será o paradigma positivista (metodologia de cariz quantitativo) que tomaria estes pressupostos numa investigação e que valorizaria uma metodologia empírica.

Disponibilizamos o nosso fluxograma (a versão online pode ser visualizada aqui) para vossa apreciação e estão convidados, desde já, a apresentar sugestões que possam melhorá-lo.

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